A Torre do Tombo disponibilizou na sua página on line – www.iantt.pt/– como “Documento do Mês” o processo que a policia politica do Estado Novo reuniu ao longo de 40 anos sobre o médico, escritor e opositor ao regime de Salazar. É um processo onde os milhafres vasculharam e seguiram minuciosamente a sua vida. A publicação deste documento insere-se no âmbito da comemoração do nascimento do escritor.
Torga que havia sido preso em 1940 chegou a conhecer todo o seu processo. Sobre isto escreve: “vista através daquele registo laborioso e tenaz de gusanos inexoráveis, a minha vida era a própria imagem da desolação. Descarnada de qualquer substância anímica, mais objectivamente exacta do que a biografia que porventura aflora à tona do que escrevi, parecia o relato de uma autopsia”.
Chegámos ao fim desta aventura com a satisfação e a alegria do dever cumprido, na convicção de que, como reza a sabedoria milenar popular, “quem faz o que pode faz o que deve”. É esta a nossa certeza.
Não somos críticos encartados ou especialistas em literatura e mais concretamente
Cumprimos religiosamente o nosso propósito e assumimos com a humildade de um franciscano e a coragem dos estóicos os nossos passos liliputianos. Foi um trabalho demasiado e denodado, mas temos a certeza que os frutos temporões poderiam ser melhores, mas não passam de uma amostra de uma promessa futura
Para finalizar a última etapa do concurso escolhemos visitar o Alto-Minho tendo como guia o Diário de Miguel Torga.
Pelos olhos perscrutadores de Miguel Torga percorremos as paisagens ao mesmo tempo tatuadas de verdes e de fragas e sentimos com o poeta os seus estados de alma a quando das suas peregrinações pela nossa região.
Foi uma etapa difícil, mas resistimos como as torgas que encontramos no Parque Nacional da Peneda-Gêres e que crescem presas às fragas donde absorvem a seiva resistindo estoicamente a todas as intempéries.
Vimos um Minho desconhecido e belo. Foi visto de relance. Agora é preciso absorver...
A nossa peregrinação em reportagem...
Parte I
Parte II
O Negrilho, plantado no Eiró, é a porta de entrada de S. Martinho de Anta. O seu ex-libris. Personificação do Poeta, é a este deus tentacular que presta homenagem. O Negrilho é a musa inspiradora do poeta. Do coração dos seus ramos brotam os versos que a pena de Miguel Torga na tessitura das palavras suadas transforma em poesia.
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